Brasil.
Quinta-feira, 26 de janeiro de 2023.
05:40 da manhã.
Num vídeo publicado há três dias no YouTube sobre um livro que listou os maiores escritores da história da humanidade, cujo título e autora eu nem vou citar aqui, indicado em um canal de escrita e de literatura no qual eu estou inscrita e acompanho, eu postei um comentário no qual uma comentadora veio tentar suprimir o meu comentário, e o triste é que a tal comentadora é negra como eu.:
Em resposta a ela eu disse:
O triste é que antes do meu comentário sobre a ausência de escritores negros no vídeo da tal listinha excludente teve um outro comentário parecido ao meu, porém relacionado à falta de escritoras, de mulheres, na lista, cujo caso de como eram tratadas na sociedade séculos atrás é semelhante aos dos negros na mesma época, e a tal comentadora não foi tentar minimizar o comentário da outra pessoa como fez com o meu, que foi:
Assim fica parecendo que a luta pelos direitos das mulheres é mais importante e mais bonita e válida do que a luta pelos direitos do povo negro. Quer dizer que se manifestar em prol das mulheres pode, né?, mas se manifestar pelos diteitos dos negros não pode, não, porque uma fulana se incomodou com o meu comentário!
Às vezes parece que a autora do vídeo, que também é negra, não luta e não quer lutar contra o racismo ao trazer, por exemplo, um livro desse tipo para o canal dela. A sensação que eu tenho e que fica para mim é essa.
Como é difícil lutar contra o racismo nessa sociedade imunda! Ainda mais quando o obstáculo são pessoas ignorantes, que não entendem nada do assunto e pensam que entendem alguma coisa, não estudam sobre e pensam saberem muito a respeito, que querem entrar num debate sem conhecimento de causa. Mas não podemos parar de lutar. É difícil assim mesmo. Eu continuarei trabalhando para abrir mentes. Espero que a mente da mulher tenha sido aberta minimamente com o rebate do meu comentário ao comentário dela. Sigamos firmes na luta.
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