Minhas criações. Inspirações... Composições...
Pensamentos sobre a vida, sobre o cotidiano. Sobre o mundo literário. Televisão, rádio, músicas, moda, culinária.
Desabafos de uma escritora. Queixas, críticas e manifestos. Em memória de mim. Rastros de mim.
Eu não gosto muito de sair de casa. O meu refúgio é dentro de casa. Em casa eu me concentro mais e melhor na leitura e na escrita. Eu consigo ser mais produtiva nestes termos quando estou em casa. Mas é verdade que se eu não saísse de casa e não fosse a tal lugar, não ouvisse tal conversa, não conhecesse tal pessoa e não vivesse ou presenciasse tal situação, eu certamente não teria escrito alguns textos, frases, pensamentos, falas, diálogos, cenas, parágrafos, capítulos e livros que escrevi. Ao passo que ideias para textos que também poderiam ter sido escritos se eu tivesse ficado em casa podem ter sido suprimidos e não vindo à tona pelo fato de eu não ter ficado em casa e assistido tevê ou ouvido rádio e sabido de tal notícia, por exemplo.
Nas rádios, às vezes eu confundo a voz e as músicas de Richard Marx com a voz e as músicas de Bryan Adams. Sucessos nos anos 1980. Vozes roucas. Parecidas.
Eu jamais participaria presencialmente de um programa de entrevistas de tevê, rádio ou internet. Ainda mais ao vivo. Num jogo rápido, os apresentadores ou entrevistadores costumam fazer umas perguntas difíceis que eu não saberia responder. Eu não funciono dessa forma. Mas ao mesmo tempo eu morro de vontade de me arriscar a participar.
Antes de ter certeza de que não era, eu sempre pensava que a cantora da música cuja letra começa com: "My name is Luka...", cujo título Luka, que de tempos em tempos toca nas estações de rádio de músicas nacionais e internacionais, era a cantora brasileira Luka, dos hits Tô nem aí e Porta Aberta. Embora pela voz eu sempre imaginasse que não fosse.
A cantora da referida música chama-se Suzanne Vega.
Nesse ano de 2021 completou-se 20 anos do acidente com o avião do cantor Herbert Vianna, um ultraleve, no qual a esposa dele, que estava junto no momento do acidente, faleceu. Foi na data 04 de fevereiro de 2001. O cantor, vocalista e guitarrista da banda Os Paralamas do Sucesso, não morreu naquele acidente, mas ficou paraplégico, o que não o impediu de, mesmo se tornando um cadeirante e tendo que reaprender tudo, continuar compondo e cantando.
Na época desse acidente eu tinha 7 anos, logo depois fiz 8, e lembro da notícia que saiu nos telejornais, da primeira ida do cantor na cadeira de rodas após o ocorrido ao programa Domingão do Faustão.
Duas músicas que eu gosto dos Paralamas do Sucesso são Aonde Quer Que Eu Vá, que fez parte da trilha sonora da novela da faixa das 07:00 horas da noite Um Anjo Caiu do Céu, de 2001, que foi a primeira novela inédita que eu asssisti inteira, e Tendo a Lua, que fez parte da trilha da novela Vamp, de 1991/1992, que eu assisti pela primeira vez na reprise que o Canal Viva fez em 2011, mas que passei a gostar quando um dia, uma tarde em 2017, se não me engano o ano, eu estava ouvindo rádio pelo celular e mexendo na internet pelo notebook e a estação de rádio na qual eu estava sintonizada começou a tocá-la, eternizando em minha memória aquele momento vivido por mim.
Então, ouçam aí essas músicas e vamos celebrar a vida do cantor Herbert Vianna, que teve um destino diferente de outros cantores brasileiros que morreram em decorrência de acidentes aéreos, como os meninos da Mamonas, Gabriel Diniz e Marília Mendonça, que perdeu a vida nesse ano, no começo desse mês, que termina hoje, mas também de outros, que não morreram num acidente aéreo, mas que perderam a vida na estrada, em acidente de carro, cujas vozes estão fazendo falta no mundo da música, como o João Paulo, da dupla sertaneja João Paulo e Daniel, Claudinho, da dupla de funk Claudinho e Buchecha e o cantor sertanejo Cristiano Araújo. Fica aqui essa lembrança e esse saudosismo. 🎼
Um dos melhores conselhos, de empoderamento feminino mesmo, conforme as letras das músicas dela costumavam ser mesmo ultimamente, que a cantora Marília Mendonça deixa entre as suas canções está nessa música e na letra dessa música (ao fim desse post), que eu, como apreciadora e amante de música, seguindo um caminho, a escrita, que caminha de mão dada com a música, juntas, são amigas, vou levar comigo por toda a minha vida. Isso, sim, é (ou foi) empoderamento feminino! Isso, sim, é (ou foi) empoderamento feminino de verdade! Não é (ou foi) um feminismo só de boca!
Com o lançamento e a chamada constante nos intervalos comerciais na tevê de 'As Patroas', que estava passando muito, à tarde, à noite, de madrugada..., que passou até... ontem, e que talvez agora com a morte da Marília não passe mais, um trabalho de parceria com a dupla de cantoras e gêmeas Maiara e Maraísa, que, essas, sim, eu não curto, porque não simpatizo com elas, acho que elas gritam muito enquanto cantam e eu não gosto de música gritada em vez de realmente cantada, embora a Marília também gritasse um pouco... mas era um grito que chegava a ser suavizado ao alcançar as notas mais altas, era um grito elegante, era diferente, não era agoniante ouvi-la cantar, na verdade (acho que) ela cantava num tom alto, eu estava começando a curtir elas como um trio. Mas já apreciava as músicas da Marília desde 2016, quando a conheci, ao ouvir a música 'Infiel'. Logo depois ouvi 'Eu Sei de Cor' e uma outra que não estou lembrando agora de jeito nenhum e gostei. Mas nos últimos anos eu confesso que eu negligenciei um pouco as (últimas ou próximas) músicas dela depois disso quando eu ouvia serem ou começarem a ser tocadas nas rádios ou mesmo quando eu mudava para as estações sertanejas, de músicas sertanejas; mas porque os radialistas não estavam mais tocando as músicas dela que eu gostava de ouvir e que eu comecei a ouvir lá no começo e pelas quais a conheci, só estavam passando as novas músicas, os lançamentos mais recentes conforme os anos foram passando, iam tocando as mais novas e deixando as mais "antigas" para trás. Então eu me afastei bastante das músicas dela. Mas continuei admirando-a como compositora. Principalmente em relação à parceria dela lá com as gêmeas. Enfim. É isso.
O rádio, as rádios sertanejas brasileiras e o mundo da música estão mais tristes nesse momento. Aqui no Distrito Federal, estado onde eu moro, construído sobre o estado de onde ela era, o Goiás, elas só tocaram músicas dela depois da confirmação oficial da notícia da morte dela, e ouvintes falando, ligando pras rádios, deixando mensagens em áudio, deixando seus depoimentos e pedindo as suas músicas favoritas da cantora.
Uma grande compositora que o Brasil perdeu na tarde de ontem.
Talvez Deus esteja organizando um coral lá no Céu (com Cristiano Araújo, Gabriel Diniz, Marília Mendonça...)... eu não sei.
A música tem o poder de estimular a nossa mente durante sessões de escrita. Eu mesma sou uma adepta da escrita com música. Se escrevo enquanto ouço músicas, minha mente é remoída, voa e viaja. Músicas me inspiram. Quantas frases e pedacinhos de textos eu já consegui elaborar ao ouvir músicas! 📻🎧🎼🎵🎶
Você vai entrar nas livrarias e nas bibliotecas públicas e comunitárias, nos sebos literários, e os meus livros vão estar lá, nas prateleiras das estantes, estampando os títulos dos romances, dos contos e das novelas e o meu nome nas capas deles. E vai lembrar que conhece aquele nome composto.
Você vai ouvir as minhas músicas serem tocadas nas estações de rádio e nas plataformas digitais de música. E vai lembrar que conhece aquela voz.
Não conhece a minha voz? Não se preocupe, você ainda vai conhecer!
Você vai ver meu rosto na televisão, nas entrevistas literárias e programas culturais, e vai lembrar que no passado você conheceu aquela pessoa, porque aquele rosto não te é estranho. Pessoa a qual um dia você menosprezou e publicamente ridicularizou, escandalizou, e em particular com ela a humilhou!
Você ainda vai me encontrar pessoalmente nos eventos literários, bienais e feiras do livro, frente a frente, cara a cara, face a face, e será aí então que você verá o quanto eu evoluí no meu caminho e na minha vida, o quanto eu me aperfeiçoei e melhorei no meu ofício, que é a escrita, que um dia você criticou, enquanto a sua vida não saiu do lugar. Porque você esteve tão fissurado/a em tomar conta da minha vida e falar por aí sobre ela que esqueceu de cuidar da sua!
Quando eu ouço a música de um cantor ser tocada numa estação de rádio eu não estou preocupada se o cantor é negro ou branco, hétero ou homossexual, homem ou mulher, jovem ou velho, vivo ou morto, brasileiro ou estrangeiro do ponto de vista do meu país. E na verdade eu prefiro nem saber. Isso não me importa. Naquele curto instante eu só quero saber da música, é só ela que me interessa, que eu estou curtindo, e é só nela que eu estou prestando atenção. Principalmente se é uma música que mexeu com o meu coração e fez ele pulsar mais rápido e forte! Mesmo que a letra dessa música não faça sentido algum.
A correspondência de cartas não é a escrita solitária de um diário pessoal. É uma correspondência, uma troca. Existe uma outra pessoa do outro lado da linha, do espaço, do oceano.
Hoje eu chorei ouvindo essa música, que foi tocada na NovaBrasil FM à tarde.
Já a tinhla ouvido muitas vezes antes nas rádios e na tevê, desde quando ela fez parte da trilha sonora da novela Celebridade, em 2003/2004. Mas hoje... hoje essa música me marcou! E me fez chorar!
"Coincidentemente", essa é a música da chamada do Criança Esperança desse ano, regravada na voz do Luan Santana!